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Bahia

Mais de 110 casos de racismo foram registrados na Bahia este ano, diz levantamento

Monitoramento é feito pelo Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa – Nelson Mandela, que é vinculado à Sepromi

Por Da Redação
Ás

Mais de 110 casos de racismo foram registrados na Bahia este ano, diz levantamento

Foto: Reprodução / G1

Um levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade (Sepromi) registrou 111 casos de racismo – incluindo o religioso – na Bahia, neste ano. O mais recente deles, contra o influencer baiano Menor Nico, também foi protocolado no Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Segundo a pasta, o monitoramento dos casos é feito, desde 2013, pelo Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa – Nelson Mandela, que é vinculado à Sepromi. Em 2019, o órgão registrou 148 casos. No último ano, em meio à pandemia da Covid-19, as ocorrências caíram para 93.

A coordenadora do Centro de Referência Nelson Mandela, Maíra Vida, explica uma busca ativa dos casos, para prestar apoio às vítimas, mesmo que elas não procurem o órgão para denunciar.

“Uma das tarefas do Centro de Referência, é estar antenado também, através da busca ativa. Então, denúncias que nós vislumbramos nas redes sociais, através de telejornais também, elas têm entrada no nosso centro e nós fazemos o acompanhamento”.

“O racismo é crime no Brasil, possui reconhecimento legal para fins de imputação, existe uma cominação apropriada, que diz respeito à reclusão de um a três anos e multa, inclusive no ambiente virtual, com uma majoração nesse sentido, de dois a cinco anos de reclusão, também com multa”.

A organização oferece suporte psicológico, social e jurídico para as vítimas do crime. O centro fica na Avenida Manoel Dias da Silva, no bairro da Pituba.

Caso Menor Nico

O influencer baiano Menor Nico sofreu insultos racistas pela internet – mesmo espaço em que ele tem 5,1 milhões de seguidores. Ele compartilhou as mensagens na última segunda-feira (29) e falou sobre o peso de ser insultado por ser negro, ainda na adolescência.

"Eu sempre gosto compartilhar om vocês a minha alegria, a minha diversão, mas é muito ruim ler esses comentários, meu povo. Eu nem queria postar isso com vocês, porque aqui vocês vão me ver sorrindo! Eu só tenho 15 anos e as vezes é pesado ler esses comentários. A todos vocês que estão comigo, vocês me motivam a cada dia mais", escreveu ele.

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