Mais de 1.500 pessoas foram mortas em menos de um ano no Líbano, afirma relatório
As mortes ocorreram devido ao conflito entre Israel e Hezbollah Nas últimas 24 horas, foram mortas 60 pessoas e 81 feridos
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Aproximadamente 1.540 pessoas foram mortas no Líbano desde 8 de outubro de 2023, quando o conflito entre Israel e Hezbollah começou, segundo relatório da Unidade de Gestão de Riscos de Desastres do Líbano nesta quinta-feira (26). Outras 5.410 pessoas ficaram feridas. Nas últimas 24 horas, foram mortas 60 pessoas e 81 feridas. O documento não informa quantos são civis.
O Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, nesta segunda-feira (23), foram mais de 500 mortes. Os militares israelenses afirmaram que os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah. O grupo terrorista pertencente ao "Eixo de Resistência", aliança de grupos apoiados pelo Irã em todo o Oriente Médio.
As forças israelenses conseguiram atingir diferentes pontos no Líbano, incluindo a capital Beirute. Milhares de pessoas estão deixando as cidades do sul e se refugiando em abrigos. Uma invasão por terra não foi descartada.
Entenda o conflito
O conflito deu início após a guerra na Faixa de Gaza. O Hezbollah é aliado do Hamas, grupo terrorista que invadiu Israel em outubro de 2023. Na ocasião, o grupo terrorista matou e capturou reféns israelenses. Os cidadãos foram deslocados do norte de Israel, aonde fica a fronteira com o Líbano.
Israel acionou o retorno dos moradores em 17 de setembro. Na ocasião, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu expôs os objetivos de guerra em uma reunião do gabinete de segurança. O Itamaraty repudiou a situação e pediu pelo fim do conflito. O governo brasileiro estuda a possibilidade de uma missão de resgate.