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Mais de 200 pessoas perderam visão em decorrência de protestos no Chile

Governo prometeu arcar com custos do tratamento das vítimas

Por Da Redação
Ás

Mais de 200 pessoas perderam visão em decorrência de protestos no Chile

Foto: Tamara Merino / Bloomberg

A principal associação médica do Chile divulgou na última quinta-feira (14) que ao menos 230 pessoas perderam de forma parcial ou definitivamente a visão, em decorrência de tiros com espingarda de pressão disparadas por agentes de segurança do Estado em protestos no país sul-americano.

Das 230 vítimas, pelos menos 50 precisarão de próteses de olhos, de acordo com a oftalmologista Patricio Meza, vice-presidente do Colégio Médico do Chile. Estatísticas da instituição de saúde apontam que a média de idade das vítimas é de 30 anos. Na maioria, o ferimento foi causado pelo impacto de um projétil de chumbo ou borracha nos olhos, segundo a instituição universitária.

O Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH) chileno divulgou que condena a violência de protestantes, contudo, isso não justifica a utilização "indiscriminada" de espingardas de pressão pela tropa de choque. O INDH, a ONG Anistia Internacional e o Colégio Médico do Chile apelam sem sucesso para que o governo proíba a utilização de espingardas de pressão pela polícia desde o início dos protestos no país.

O ministro chileno da Saúde, Jaime Manalich, informou que os afetados terão direito ao programa de "reparação ocular", que deve cobrir custos de tratamento e atendimento psicológico.

Mais de 20 pessoas foram mortas e 2.500 ficaram feridas desde o começo dos protestos, no dia 18 de outubro, começando com uma manifestação estudantil contra o aumento das taxas equivalentes a passagem de metrô.

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