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Economia

Mais de 36 milhões de pessoas consultaram o BC para saber se têm valor esquecido

Volume de acessos chegou a derrubar o sistema do Banco Central em janeiro

Por Da Redação
Ás

Mais de 36 milhões de pessoas consultaram o BC para saber se têm valor esquecido

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Segundo dados do Banco Central, 36.032.372 clientes, entre pessoas físicas e empresas, fizeram consultas para saber se têm algum dinheiro esquecido nos bancos. Os números são considerados até as 18h desta segunda-feira (14).

Em janeiro, o volume de acessos derrubou o site do Banco Central. Assim, as consultas foram reabertas hoje pela instituição.

O serviço foi restabelecido em uma página específica. No entanto, para o primeiro acesso, o cliente pode consultar apenas se há ou não recursos disponíveis, por meio do CPF ou CNPJ. Em seguida, a página vai informar uma data para consultar os valores e solicitar o saque.

Segundo o BC, a consulta inicial poderá ser feita a qualquer momento. Caso o cliente não acesse novamente na data e período informado, deverá utilizar o sábado da repescagem, informado no calendário. A repescagem vai funcionar durante todo o dia, das 4h às 00h.

Já quem perder o sábado de repescagem, poderá consultar ou solicitar o resgate do saldo existente a partir de 28/03/2022. "Mas não se preocupe, mesmo se você não consultar ou solicitar o resgate do saldo existente em todas essas datas, ele continuará guardado à sua espera", informou o BC.

A devolução acontece, preferencialmente, por PIX. Após acessar o sistema, se o cliente solicitar o resgate sem a chave PIX, a instituição financeira escolhida entrará em contato para realizar a transferência.

O site para consulta ao SVR (sistema de valores a receber) e para solicitação de valores é valoresareceber.bcb.gov.br. O Banco Central informou também que não envia links e nem entra em contato com as pessoas para tratar de temas como valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

A instituição alerta para que os cidadãos não acessem links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram. Além de fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. 

O Banco Central aponta que, nesta primeira fase do serviço, cerca de R$ 3,9 bilhões de valores serão devolvidos para 24 milhões de pessoas físicas e jurídicas.

Os valores são decorrentes de contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível; tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

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