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Brasil

Mais de 400 toneladas de mantimentos ão entregues em um mês de operação na TI Yanomami

Dados foram divulgados pela FAB

Por Da Redação
Ás

Mais de 400 toneladas de mantimentos ão entregues em um mês de operação na TI Yanomami

Foto: FAB/Divulgação

Mais de 400 toneladas de mantimentos e medicamentos foram entregues à população da Terra Indígena Yanomami pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os dados são do balanço divulgado no sábado (40). O transporte de suprimentos faz parte de uma das frentes de atuação das Forças Armadas na crise sanitária no território.  

As entregas tem sido feitas pelo Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz). O maior território indígena do Brasil passa por uma grave crise humanitária e sanitária em que dezenas de adultos e crianças sofrem com desnutrição grave e malária. Desde o dia 20 de janeiro, a região está em emergência de saúde pública.

Segundo o Comandante do Comando Operacional, Major-Brigadeiro do Ar Nogueira, a FAB ultrapassou mais de 1.200 horas de voos para o território indígena.

"Talvez, depois da Covid, esta seja a maior operação já feita em termo de hora de voo nos últimos anos pelas Forças Armadas. É uma satisfação muito grande chegarmos a esses números, com zero acidente, zero incidente e com a participação interagências. A participação de diversos órgãos governamentais tem feito com que o nosso trabalho gere uma sinergia muito grande, e a gente só tem a comemorar com isso”, afirmou. 

Os suprimentos chegam ao território por meio do Aeródromo de Surucucu, onde funciona a base de referência em saúde e logística da Terra Yanomami. De lá, partem para a distribuição.

Hospital de Campanha
Um Hospital de Campanha (HCAMP) da Força Aérea Brasileira (FAB) foi montado na área e registrou 1.687 atendimentos a indígenas até este sábado (4). A estrutura fica na Casa de Saúde Indígena (Casai), região de Monte Cristo, zona Rural de Boa Vista.

De acordo com o Major Médico Felipe Figueiredo, a saúde dos indígenas tem evoluído, sem registros maiores de transferências para hospitais da capital.

“De lá para cá o que a gente vem percebendo, realmente, é a diminuição nos atendimentos. Esse trabalho em conjunto com os Médicos Sem Fronteiras, Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Força Nacional do Sistema Único de Saúde tem conseguido dar uma estabilizada”, disse.
 

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