Mandato de Boris Johnson foi marcado por polêmicas
Entre os escândalos estão o desrespeito às regras de lockdown
Foto: Pixabay
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson renunciou ao cargo nesta quinta-feira (7), após sucessivas crises. Entre os escândalos estão o desrespeito às regras de lockdown e revelações de festas ilegais realizadas em Downing, até alegações de impropriedade e abuso por legisladores.
Outro ponto foi a prorrogação ilegal do Parlamento, onde ele foi acusado de desrespeitar o procedimento do governo e dobrar as regras. Na ocasião, ele decidiu pedir à rainha que suspendesse ou fechasse o Parlamento por cinco semanas no auge da crise política sobre o Brexit.
A monarca acatou o pedido, mas quando a Suprema Corte considerou a prorrogação ilegal descobriram que Johnson havia enganado a rainha como parte de sua estratégia para garantir o Brexit.
No ano passado, Boris também tentou forçar os parlamentares conservadores a votar a favor da revogação da suspensão de um colega do partido do Parlamento.
Owen Paterson enfrentou uma suspensão de 30 dias após ter sido cusado de violar gravimente uma das regras de lobby.
A mais recente foi a renúncia coletiva de ministros e autoridades do governo Boris após revelações de que Johnson nomeou Chris Pincher ao governo, mesmo ciente das alegações de má conduta sexual.
Johnson reconheceu que “foi um erro” nomear Pincher para seu governo na terça-feira, mas o dano já havia sido feito.