Mandetta diz que pode enviar aviões à China para buscar equipamentos

De acordo com o ministro, a China concentra mais de 90% da fabricação dos EPIs no mundo

Por Juliana Dias
Ás

Mandetta diz que pode enviar aviões à China para buscar equipamentos

Foto: Agência Brasil

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quinta-feira (2) que, se for preciso, o Brasil está preparado para buscar na China respiradores e máscaras para uso das unidades de saúde no atendimento aos infectados pela Covid-19. De acordo com Mandetta, a China concentra mais de 90% da fabricação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no mundo e ficou sobrecarregada com pedidos de rotina e emergenciais do mundo todo. Para Mandetta, a lição após a pandemia, é de que não se pode concentrar a produção em um único país, como acontece atualmente.

Ele garantiu que dois contratos estão assinados, um para entrega de máscaras e outro para respiradores, mas que ele só comemorará "o produto recebido".

"Se tiver necessidade nesta compra que a gente assinou, de mandar fazer logística internacional, o ministro Tarcísio [Gomes de Freitas, da Infraestrutura] já está preparado. Se tiver necessidade de irmos à China, Wuhan, local onde mais produzem essas questões de máscaras, ele já tem esse plano", falou.

Em relação aos respiradores, Mandetta disse que foram investidos R$ 1,2 bilhões e o prazo previsto para entrega é de 30 dias. Se acontecer algum problema na logística, ele garantiu o mesmo procedimento. "Se falarem que está na China o respirador e precisa buscar, a gente vai fazer a logística internacional, vai mandar avião de companhias brasileiras ou da FAB [Força Aerea Brasileira]. O que precisar, vai ser feito pra gente poder ter um mínimo de equilíbrio no sistema, para que a dinâmica social voltar a movimentar", explicou.

Até que estes materiais cheguem ao Brasil, o ministro garantiu que todos os Estados estão com um "bom grau de abastecimento".

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