Greve Geral: manifestantes falam sobre a paralisação
A expectativa dos protestantes é que o ato marcado para às 15h, com saída do Campo Grande, reúna ainda mais manifestantes
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Manifestantes estão realizando protesto em doze estados, assim como no Distrito Federal afim de dizer "não” a Reforma da Previdência. O setor mais afetado pela Greve Geral, até o momento, é o transporte público. Em Salvador, trabalhadores, sindicatos, estudantes e movimentos sociais se reúnem nas principais vias da capital para protestar também contra a educação.
Para o aposentado Rock da Luz, nas ruas desde as 5h da manhã, o objetivo da greve é lutar pela democracia. “Os grevistas reivindicam do governo federal o fim dos cortes na educação pública, o respeito à soberania nacional e medidas efetivas para geração de empregos”, pontua.
A deputada estadual, Olivia Santana (PC do B), esteve presente nas manifestações ocorrida na manhã de sexta-feira, 14, em frente ao Shopping da Bahia, e ressaltou a importância do apoio a causa. "Não é uma bagunça, não é um transtorno. É luta por direitos! Os trabalhadores tem todo o direito de se levantar, de reagir contra essa reforma na Previdência nefasta”, declarou. "Temos que está na luta apoiando essa greve porque é um ato em defesa do presente e do futuro dos trabalhadores. Se o governo quer mais dinheiro, faça reformas tributarias recolha, exija que sonegadores que não pagam INSS paguem suas dívidas e não colocar na conta do peão, dos pequenos e das pequenas", afirma. Além de apoiar as manifestações, Olívia se mostrou contra a reforma. "É uma reforma que acaba com a aposentadoria. Na prática, os trabalhadores não vão ter condições de se aposentar. É importante ver o que está acontecendo não só com os trabalhadores rurais, que é uma perversidade se aposentar com 60 anos de idade e 20 anos de contribuição. O ataque às mulheres querendo igualar a idade na área rural e urbana, é um absurdo. Essa reforma será um ataque frontal ao direito de aposentadoria que os trabalhadores adquiriram com luta e com batalha", ressalta.
Já para a estudante de direito, Aliane Campos, o importante é lutar por um Brasil melhor. "Penso no meu futuro, dos meus filhos e da minha família, essa reforma só favorece o governo, é um absurdo", explica.
A expectativa dos protestantes é que o ato marcado para às 15h, com saída do Campo Grande, reúna ainda mais manifestantes.