Marcelo Queiroga volta a defender implementação do autoteste no Brasil

Ministro não cogita distribuição gratuita para a população

Por Da Redação
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Marcelo Queiroga volta a defender implementação do autoteste no Brasil

Foto: Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a defender a implementação do autoteste no Brasil. Nesta sexta-feira (14), durante conversa com jornalistas, ele afirmou que o mecanismo amplia a capacidade de diagnósticos e desafoga a pressão sobre as unidades de saúde. O ministro, no entanto, não cogitou a possibilidade de fornecer os testes de graça à população.

"O Brasil é um país muito heterogêneo, de muitos contrastes. A locação desse recurso para aquisição de autotestes para distribuir à população em geral pode não ter o resultado da política pública que nós esperamos", afirmou o ministro, completando que a pasta já cumpre seu papel de disponibilizar testes nas unidades de saúde. 

Apesar de defender a autotestagem, Queiroga disse que será imprescindível que, em caso de resultado positivo, o cidadão procure as autoridades sanitárias. Isso porque a notificação da Covid-19 é compulsória e precisa constar nos dados do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde já encaminhou nota técnica à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em que solicita aval para a liberação dos exames e aguarda a avaliação da reguladora. Na semana passada, a agência emitiu um comunicado com alerta ao governo federal sobre a necessidade de criar uma política pública de saúde a fim de orientar a população sobre como realizar a autotestagem e como proceder diante de um resultado positivo.

Vacinação

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil vacinou com as duas doses mais de 84% da população acima de 12 anos, e 20 milhões de doses de reforço foram aplicadas. "A prioridade é essa", afirmou Queiroga em relação à necessidade de que a população complete o esquema vacinal e procure os postos de saúde para a dose de reforço.


 

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