Michel Telles

Março Amarelo sinaliza para os riscos da Endometriose

Doença atinge 176 milhões de mulheres em todo o mundo

Por Michel Telles
Ás

Março Amarelo sinaliza para os riscos da Endometriose

No Mês Mundial de Conscientização sobre a Endometriose, a campanha Março Amarelo alerta para os riscos e a demora no diagnóstico da doença, que atinge 176 milhões de mulheres em todo o mundo - 6,5 milhões só no Brasil.

A condição acontece quando o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce em outras regiões do corpo. Essa formação do tecido acontece, normalmente, na região pélvica fora do útero - ovários, intestino, reto, bexiga, nervos e peritônio (membrana que reveste a pélvis). Diafragma, pleura e pulmões também podem apresentar as pele.

O diagnóstico é relativamente lento e, na maioria dos casos, feito oito anos após o aparecimento dos primeiros sintomas. Os sinais mais evidentes são dores incapacitantes (cólicas fortes e progressivas que pioram ao longo do tempo, por exemplo), dores durante a relação sexual, desconforto ao evacuar e urinar e até mesmo dores na região lombar e nas coxas.

Em casos onde há comprometimento extenso do intestino, pode haver obstrução intestinal. Se bexiga e uréteres forem prejudicados, a mulher pode até mesmo perder as funções renais.

Outro ponto preocupante da doença é a possibilidade de causar infertilidade feminina. Em alguns casos, as mulheres não apresentam dores e cólicas mas têm dificuldade para engravidar por conta do crescimento anormal do endométrio.

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