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Política

Marcos do Val reafirma à PF que plano para gravar Moraes foi ideia de Daniel Silveira

Marcos do Val já apresentou várias versões sobre o episódio

Por Da Redação
Ás

Marcos do Val reafirma à PF que plano para gravar Moraes foi ideia de Daniel Silveira

Foto: Agência Senado

O senador licenciado Marcos do Val (Podemos) reafirmou em depoimento à Polícia Federal, nesta quarta-feira (19), que o plano de gravar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com objetivo de anular o resultado das eleições de 2022, foi ideia de Daniel Silveira. 

Na primeira vez que prestou depoimento à PF, o senador também havia dito que o plano foi apresentado a ele em uma reunião com o então presidente Jair Bolsonaro e com o então deputado Daniel Silveira. Do Val disse ainda que, no encontro, Bolsonaro se manteve calado e que em nenhum momento o ex-presidente negou ou se mostrou contrariado com o planejamento. 

Marcos do Val já apresentou várias versões sobre o episódio. Nesta quarta-feira (19), o senador reafirmou que o plano foi ideia de Daniel Silveira e voltou a dizer que Bolsonaro ficou calado.

O ex-presidente, em depoimento, confirmou a reunião, mas negou a discussão sobre um golpe. A defesa de Daniel Silveira afirmou que o senador não tem credibilidade para acusar o cliente, porque já deu várias versões sobre o mesmo fato. 

Depoimento 

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) deixou a sede da Polícia Federal (PF), na noite desta quarta-feira (19), após cerca de seis horas de depoimento. Esta é a segunda vez que o senador compareceu para uma oitiva. A primeira vez foi em fevereiro.

O parlamentar responde após denunciar um suposto plano do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-deputado Daniel Silveira de grampear o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e tentar obter alguma informação para incriminá-lo e, assim, justificar a revogação do resultado das eleições.

No dia 1º de janeiro deste ano, durante uma transmissão ao vivo na internet, Marcos Do Val mencionou Bolsonaro, alegando que o ex-presidente o teria pressionado para orquestrar o suposto golpe. Em depoimento, Bolsonaro negou as acusações.

O senador apresentou um atestado e se afastou temporariamente das atividades parlamentares.

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