Margareth Menezes assume Cultura: 'Que nosso ministério nunca mais desapareça'
Artista foi empossada na segunda-feira (2)

Foto: Reprodução/Instagram
Margareth Menezes assumiu, na última segunda-feira (2), o cargo de ministra da Cultura do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A cerimônia aconteceu no Museu da República, em Brasília, e contou com a participação da primeira-dama, Janja da Silva.
Artista e ativista social, Margareth, em seu discurso, disse que "nunca mais" a pasta deixará de ser ministério: “Como aceitar que, de repente, nosso Ministério da Cultura, dessa profunda riqueza, tenha desaparecido por duas vezes do nosso horizonte? Nunca mais".
“Nós merecemos o nosso ministério. O Brasil tem uma das mais ricas, potentes e respeitadas forças de produção cultural do mundo. Que o nosso Ministério nunca mais desapareça”, afirmou.
A ministra também lembrou das dificuldades enfrentadas pelo setor cultural durante a pandemia e os prejuízos causados aos artistas que tiveram que se manter reclusos. "O prejuízo econômico do setor artístico cultural foi de aproximadamente R$ 63 bilhões, segundo pesquisas recentes. Muitos dos mais criativos e sensíveis brasileiros tiveram que deixar os palcos, as telas, as bibliotecas, os ateliês e buscar outras atividades para poder sobreviver. Com isso, o próprio Brasil ficou mais calado, apequenado, triste", pontuou.
Margareth ressaltou que todos ganham com o desenvolvimento cultural. "Como sabem, educação sem cultura é ensino, segurança sem cultura é repressão, saúde sem cultura é remediação, desenvolvimento social sem cultura, é assistencialismo", completou.
A primeira-dama destacou que a cultura tem muito a ajudar e contribuir com o Brasil. "A cultura não é só para lazer, ela é para gerar economia, para gerar riqueza para o nosso Brasil. E é isso que a gente vai fazer. A cultura não está em nenhum nível menor, ela está igual à educação, à saúde, ela está ali e ela merece", disse Janja.