Michel Telles

Médica destaca o acesso à informação no combate ao câncer de mama

Segundo Dra. Adriana Monteiro, campanhas virtuais de conscientização impactam no prognóstico e aumento da taxa de cura.

Por Michel Telles
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Médica destaca o acesso à informação no combate ao câncer de mama

Foto: Divulgação

Problema de saúde pública no Brasil, o câncer de mama deve incidir em cerca de 66 mil mulheres até 2022, segundo avaliação do Instituto Nacional de Câncer (INCA) — órgão auxiliar do Ministério da Saúde. Entre as capitais do país com maior estimativa de casos para o final do ano, destaca-se São Paulo (18 mil), Rio de Janeiro (9 mil), Minas Gerais (8 mil) e Bahia (3 mil).  Com a chegada do mês de prevenção e conscientização do carcinoma de mama — Outubro Rosa —, os esforços de unidades e profissionais de saúde estão voltados para o diagnóstico da doença. Isso porquê, segundo a “Folha Informativa” da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) — subsidiária da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas —, o câncer de mama possui alta taxa de cura quando prognosticado e imediatamente tratado.   Segundo dados do Estudo Amazona, entre as brasileiras o câncer de mama tem maior risco de ser diagnosticado em estágio avançado, compreendendo 75% das mulheres. De acordo com a médica Adriana Monteiro, especialista em Ginecologia e Obstetrícia, da clínica Iluminare, a falta de conhecimento sobre a doença reflete na incidência crescente do câncer entre as mulheres para 2020. “Quando uma mulher consegue palpar na mama um nódulo através do autoexame, muitas vezes esse nódulo já tem mais de 1 ou 2 centímetros. Acontece então que essa identificação faz com que o diagnostico seja tardio, a cirurgia mais tardia ainda e os tratamentos mais difíceis. Boa parte do câncer de mama, cerca de 90%, não tem apenas causas genéticas, mas também comportamentais; ou seja, ligadas a fatores como o fumo, sedentarismo, alto consumo de carboidratos, estresse e sono desregulado. Para que a gente possa ajudar mais mulheres, precisamos estar sempre informando sobre fatores de risco, cuidados e a importância da visita regular ao médico”, explica Dra. Adriana. Segundo Dra. Adriana Monteiro, procurar informar e conscientizar mais mulheres para hábitos saudáveis e que zelem pela saúde individual são indispensáveis no combate ao câncer de mama. Eis que ciente dessa importância e para auxiliar na divulgação da informação, atingindo um público ainda maior, a médica afirma ter contratado os serviços de uma consultora de Marketing Digital. Especialista em marketing e responsável pela comunicação digital da Dra, Adriana, a gestora da ARUNA Marketing, Priscyla Caldas, ressalta a importância de levar conhecimentos específicos ao público, através das redes sociais. Para a especialista, o compartilhamento de informações, proximidade com os pacientes, orientações, dicas e conteúdo segmentados, são maneiras de conscientizar o público sobre autocuidado, saúde e bem-estar o ano todo.  “É muito importante estreitar relações com os pacientes nas mídias sociais, pois cada conteúdo que eles compartilham atinge ainda mais o público-alvo que necessita de experiências e recomendações profissionais. Claro, o desafio não é só passar esse conteúdo, mas também orientar e solucionar dúvidas encaminhadas nos comentários e directs”, explica.  Segundo Priscyla Caldas, a chegada do Outubro Rosa evidencia a propagação de conteúdos informativos sobre o câncer de mama, sendo um dos benefícios das redes sociais nesse período. “Mesmo a campanha sendo anual, devemos falar a respeito da doença sempre, aproveitando desse momento para alertar sobre alguns cuidados. Uma sugestão é fazer posts impulsionados, focados em mulheres com determinada faixa etária, sobre o câncer de mama, optar por collab lives com influenciadoras digitais e especialistas na área ou montar publicações específicas, levando apoio a quem está passando por esse momento delicado e prevenindo o diagnóstico tardio de outras mulheres”, conclui.  

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