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Médico é condenado a 43 anos de prisão por crimes sexuais contra pacientes e colegas

Também foi determinado o pagamento de indenização por danos morais de R$ 1,3 milhão

Por Da Redação
Ás

Médico é condenado a 43 anos de prisão por crimes sexuais contra pacientes e colegas

Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou nesta terça-feira (22) o médico Danilo Costa a 43 anos de prisão por crimes sexuais contra seis mulheres, incluindo pacientes e profissionais de saúde. Também foi determinado o pagamento de indenização por danos morais de R$ 1,3 milhão. Os valores para cada vítima variam entre R$ 100 mil e R$ 400 mil. Cabe recurso.

O mastologista, profissional especialista em doenças da mama, foi alvo de denúncias de mais de 10 mulheres em Itabira, Região Central do estado. Mais investigações ainda estão sendo feitas incluindo outras vítimas.

A Justiça determinou que o médico não poderá recorrer em liberdade e decidiu pela manutenção da prisão preventiva.

Costa está preso desde 4 de fevereiro, quando foi indiciado pela prática de estupro, importunação sexual, violação sexual mediante fraude e assédio sexual contra mulheres. As vítimas eram pacientes e funcionárias do hospital onde ele trabalhava.

À Justiça, o réu nega as acusações. O advogado do médico, o advogado Ramon Santos Gomes, afirmou que o processo corre em segredo de Justiça e não quis comentar. O Ministério Público informou que deve recorrer com pedido de aumento da pena.

Médico se aproveitou de vulnerabilidade, diz MP

Segundo a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o médico se aproveitava da vulnerabilidade das pacientes para cometer os abusos. Já as funcionárias do hospital que fizeram denúncias alegaram que foram vítimas de toques e falas inapropriadas da parte de Costa.

Há relatos que ele também teria agarrado algumas das funcionárias à força nas escadas, nos corredores e dentro do consultório. Durante as investigações, a polícia identificou um comportamento padrão do suspeito, que teria praticado os crimes sem a presença de testemunhas e sempre dentro do hospital.

O médico, de acordo com o delegado João Martins Teixeira, que investigou o caso, agia no momento em que a unidade de saúde já não estava tão cheia, sempre às escondidas ou dentro do consultório dele, sem nenhuma testemunha presente.
 

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