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Médico influencer baiano sofre sanção do Cremeb por quebra do código de ética

Gabriel Almeida é acusado de infringir 4 artigos; médico alega 'decisão injusta'

Por Da Redação
Ás

Médico influencer baiano sofre sanção do Cremeb por quebra do código de ética

Foto: Reprodução/Redes sociais

O médico baiano Gabriel Almeida recebeu uma censura pública do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), que alega quebra de artigos do Código de Ética Médica por parte do profissional de saúde.

Gabriel conta com mais de 500 mil seguidores no Instagram, onde produz conteúdos sobre emagrecimento através, principalmente, da recomendação de uso de Mounjaro.


Reprodução/Instagram

As infrações identificadas pelo Conselho foram:

  • Artigo 11: Receitar ou emitir documentos médicos de maneira ilegível ou sem a devida identificação do registro profissional.
  • Artigo 21: Não obter o consentimento do paciente após proporcionar as devidas explicações sobre os procedimentos propostos.
  • Artigo 80: Expedir documentos médicos sem a realização do ato profissional correspondente ou que não sejam verídicos.
  • Artigo 87: Não elaborar prontuários legíveis para cada paciente atendido.

No início da manhã desta terça-feira (1), após ampla repercussão da punição aplicada pelo Cremeb, o médico cumprimentou os seguidores através dos storys em tom divertido, sem mencionar o caso. Gabriel Almeida, inclusive, disse que traria conteúdo sobre "inovações da China". "Imagine uma canetinha que entrega uma grande perda de peso para usar uma vez por mês?", antecipou.

Por meio de nota, posteriormente, o profissional da saúde alegou ter sido vítima de uma "decisão injusta" e condenou  a "divulgação pública desproporcional" do seu caso. Gabriel esclareceu ainda que a penalidade não é fruto de queixas ou denúncias de pacientes e que nunca respondeu qualquer processo judicial relacionado ao exercício da medicina.

"Reitero meu compromisso com a ética, a legalidade e a medicina responsável, e manifesto meu respeito às instituições e à transparência, desde que assegurado o tratamento isonômico a mim e colegas. Como se verifica, fui vítima de uma decisão injusta e, mais do que isso, publicamente exposta com o objetivo de prejudicar a minha imagem", afirmou, solicitando ainda direito de resposta.

 

 
 

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