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Política

Mendonça se coloca a disposição para explicar suposto relatório com informações de servidores contrários ao governo

Segundo  Nelsinho Trad (PSD-MS) o ministro procurou o senador e se dispôs a explicar o documento

Por Juliana Dias
Ás

Mendonça se coloca a disposição para explicar suposto relatório com informações de servidores contrários ao governo

Foto: Reprodução

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, se colocou à disposição do Congresso Nacional para esclarecer a existência de um suposto relatório sigiloso de inteligência com informações de servidores públicos que seriam ligados a movimentos contrários ao governo. Segundo  Nelsinho Trad (PSD-MS), em entrevista à Agência Senado nesta segunda-feira (3), o ministro procurou o senador - que é presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência no Congresso (CCAI) - e se dispôs a explicar o documento citado em uma reportagem publicada no dia 24 de julho no Portal UOL,que aponta que a Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça teria elaborado um relatório de caráter sigiloso sobre mais de 500 servidores públicos da área de segurança e sobre professores universitários identificados como integrantes de movimento antifascismo e opositores de Jair Bolsonaro.

Para o senador, por conta do sigilo de informações, a reunião deve ser fechada e pode ser feita no ministério com a presença de deputados e senadores que integram a comissão.

"O ministro da Justiça me procurou, por eu ser o presidente da CCAI, e se dispôs a prestar esclarecimentos na comissão. Por conta do nível de sigilo das informações, as mesmas não podem ser expostas em sessão aberta do Plenário. No entanto, como as comissões ainda não estão funcionando, estamos avaliando alternativas junto com o presidente Davi Alcolumbre e o ministro André Mendonça para que os devidos esclarecimentos sejam feitos aos parlamentares. Uma das alternativas seria a ida dos membros da comissão ao Ministério da Justiça", afirmou.

A Comissão recebeu um requerimento dos senadores Jaques Wagner (PT-BA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pedindo explicações do que definiram como "espionagem política".

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