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Menos de 50%: estudo aponta baixa adesão da vacina contra HPV no Brasil

Vírus provoca lesões infecciosas e o desenvolvimento do câncer do colo do útero

Por Da Redação
Ás

Menos de 50%: estudo aponta baixa adesão da vacina contra HPV no Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A vacina contra o HPV oferece proteção contra o vírus que causa o câncer de colo do útero. O vírus é transmitido sexualmente e a doença é o quarto tipo de câncer mais comum em mulheres em todo o mundo. 

Mesmo com a alta capacidade de prevenção, um estudo realizado pela empresa Famivita apontou que 43% dos brasileiros ainda não se vacinaram contra o vírus e 17% não sabem que o HPV pode ser transmitido pelo sexo. 

A infecção por HPV está associada com o câncer de colo de útero e com outros tipos de câncer que afetam a região genital da mulher. Nos homens, o vírus está associado a cânceres de pênis e reto.

A imunização previne mulheres e homens de lesões benignas como as verrugas genitais, que apesar de serem classsificadas como benignas, são extremamente infecciosas. 

O diagnóstico do HPV é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão.

No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza gratuitamente a vacinação principalmente para adolescentes. Atualmente estão incluídos meninas e meninos de 9 a 14 anos.

Homens e mulheres imunossuprimidos, de 9 a 45 anos, que vivem com HIV/Aids, transplados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos também devem se vacinar. 

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