Mesmo com liberações de estudantes e jornalistas, brasileiros vacinados com a Coronavac seguem barrados nos Estados Unidos
Tema é alvo de discussão entre as grandes nações em meio a retomada do turismo
Foto: Reprodução/A Gazeta
Apesar de saírem na dianteira na flexibilização para a entrada de brasileiros, com a permissão a estudantes e jornalistas que já possuem visto específico, os Estados Unidos mantêm a barreira sanitária de prevenção ao coronavírus, inclusive quanto ao tipo de vacina aceita. De acordo com o blog de Christina Lemos, do R7, o país exige que o viajante comprove ter tomado as duas doses da Pfizer ou da Moderna, ou a dose única da Jansen (todas de fabricação americana).
Viajantes cuja nacionalidade não está na lista com veto de entrada no país, e que não comprovem a vacinação com os imunizantes autorizados, deverão ter dificuldades ou serem levados a cumprir quarentena de 10 a 15 dias. Já os viajantes cuja nacionalidade não está na lista com veto de entrada no país, e que não comprovem a vacinação com os imunizantes autorizados, deverão ter dificuldades ou serem levados a cumprir quarentena de 10 a 15 dias.
O tema envolve dura queda de braço entre setores geradores de renda, como turismo e transportes, e autoridades sanitárias dos governos e de organismos internacionais de regulação. Os chineses (e até os brasileiros) têm peso importante na operação econômica destes setores e estão barrados pela regra que veta os vacinados com a Coronavac.
A discussão é intensa em torno da eventual criação de um “passaporte da Covid”, que leve em conta a origem do fabricante das vacinas. O tema está longe de um consenso e ainda mais, de uma data para implementação e com a flexibilização de regras de isolamento e distanciamento em alguns países, a pressão pela retomada das viagens internacionais deve recair sobre as agências reguladoras de medicamentos.