Metalúrgicos protestam em Camaçari e pedem acordo após demissão de empresa que prestava serviço à Ford
Manifestação cobra agilidade para acordo na Justiça do Trabalho
Foto: Reprodução / Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari
Na manhã desta sexta-feira (28), profissionais do setor metalúrgico de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, iniciaram uma carreata no Espaço 2000, em direção à sede da Justiça do Trabalho, cobrando agilidade pela ação que cobra indenização após desligamento de trabalhadores de uma empresa que prestava serviços à montadora Ford.
Segundo a categoria, 230 metalúrgicos da empresa foram demitidos em 8 de janeiro, e não receberam os valores devidos.
Os manifestantes afirmam que entraram com uma ação na Justiça do Trabalho no dia 18 de janeiro, dez dias após a demissão, mas até o momento não houve avanço para uma solução.
O representante do Sindicato dos Metalúrgicos, Daniel Sá Barreto, disse que após o encerramento do vínculo entre a empresa e a Ford, todos os profissionais ficaram de fora do acordo de indenização, o que fez com que a categoria acionasse o caso na Justiça.
Os trabalhadores disseram ainda que o sindicato entrou com ação para que os profissionais fossem recontratados, mas não obteve retorno.
A montadora anunciou no dia 11 de janeiro que encerrará suas atividades no Brasil após um século. Na Bahia, a Ford estava sediada em Camaçari, na região metropolitana de Salvador.
Desde então, acordos com várias categorias e empresas terceirizadas têm sido formalizados. No entanto, protestos também têm acontecido, com profissionais discordando das posições das empresas e da própria montadora após o desligamento e encerramento do serviço na companhia.