Metralhadoras furtadas do Exército podem derrubar aviões e disparar 600 tiros por minuto
Ao todo, sumiram do arsenal 21 armas

Foto: Divulgação/Exército Brasileiro
Durante entrevista ao portal G1, o especialista em segurança pública Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz, explicou que as metralhadoras furtadas do quartel do Exército em Barueri, na Grande São Paulo, podem derrubar aeronaves, perfurar veículos blindados, disparar 600 tiros por minuto e atingir alvos a uma distância de até 2 quilômetros.
Ao todo, sumiram do arsenal 13 metralhadoras calibre .50 e 8 metralhadoras calibre 7,62. Segundo o especialista, essas armas podem representar risco à população se caírem nas mãos do crime organizado. Cerca de 480 militares de todas as patentes completaram na terça-feira (17) uma semana impedidos de deixar o quartel onde trabalham depois que as metralhadoras desapareceram. A corporação alega que está ouvindo a tropa para tentar descobrir onde as armas foram parar.
De acordo com o Instituto Sou da Paz, este foi o maior desvio de armas de uma base do Exército brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados por criminosos de um batalhão em Caçapava, interior de São Paulo. Naquela ocasião, a polícia paulista recuperou todas as armas e prendeu suspeitos pelo crime, entre eles um militar.