Miliciano Adriano da Nóbrega tentou fugir horas antes de ser morto por dois tiros
Operação mobilizou cerca de 70 agentes do Bope da Bahia
Foto: Reprodução
Algumas horas antes da operação das polícias da Bahia e do Rio de Janeiro para tentar prender o ex-capitão Adriano da Nóbrega, o miliciano fugiu da fazenda onde estava escondido. Numa picape branca Hylux, ele percorreu cerca de oito quilômetros e chegou à chácara do vereador Gilsinho da Dedé, onde tentou se esconder, mas acabou sendo morto por dois tiros disparados por policiais militares.
Segundo Gilsinho da Dedé (PSL), dono da propriedade, ele está de viagem em Recife e soube da operação através de um telefonema de um vizinho, durante o tiroteio. O parlamentar afirmou anteriormente não ter nenhum tipo de ligação com o miliciano.
De acordo com a polícia, a operação mobilizou cerca de 70 agentes do Bope da Bahia. Os militares se separaram para cobrir toda a área e impedir uma possível fuga do miliciano na região. Na abordagem à casa, numa área isolada, três PMs formaram um triângulo. O primeiro policial, na frente, segurou um escudo e arrombou a porta. Em seguida, segundo a polícia, Adriano atirou e houve confronto. O ex-capitão da PM, então, foi atingido por dois tiros. Levado ao hospital, mas não resistiu.
Detalhes sobre como foi encontrado um dos principais nomes da lista da Interpol, o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, não foi revelado pela polícia. Porém, a apreensão de 13 celulares e sete cartões de chip explica como o ex-militar conseguia se manter escondido sem ser rastreado.