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Militares da Venezuela são presos no Brasil com mais de 30 kg de mercúrio para garimpo

Na ação, em Roraima, foram ainda apreendidos R$ 4 mil em espécie e radiocomunicadores

Por Da Redação
Ás

Militares da Venezuela são presos no Brasil com mais de 30 kg de mercúrio para garimpo

Foto: Divulgação/FTSP

Agentes de uma força-tarefa da Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Penal da Amazônia realizaram, na noite de segunda-feira (27), a prisão de dois militares venezuelanos, em Pacaraima (RR), cidade situada na Amazônia e próxima da fronteira com a Venezuela, com mais de 30 kg de mercúrio.

O material tóxico é usado em garimpos, principalmente para a extração de ouro. Os agentes informaram que outros dois venezuelanos e dois brasileiros também foram detidos e que foram apreendidos R$ 4 mil em espécie e radiocomunicadores.

José Alberto Torrivila Flores, tenente-coronel da Fuerza Armada Nacional Bolivariana, e o primeiro-tenente Alexander Alfredo Noguera Agraz foram detidos com o garimpeiro brasileiro Gilberto Batista da Silva, que trabalha na Guiana, mas cuja família vive na Venezuela.

Os outros envolvidos detidos foram identificados como o empresário brasileiro Luiz Leandro Braga Torres e os venezuelanos José Rafael Olmos Narvaez, apontado por Batista como "patrão" do grupo que tentava vender o mercúrio, e Yasmin Aribert Torrivila Flore.

Os investigadores informaram que os suspeitos foram abordados em uma fiscalização de rotina em Pacaraima. Eles estavam em dois carros. O grupo afirmou aos agentes que o mercúrio vinha da Venezuela e que eles se dirigiam para Boa Vista. O material tóxico seria usado em garimpos ilegais de Roraima, de acordo com as informações prestadas pelos suspeitos.

"Os envolvidos Jose Rafael Olmos Narvaez e Jose Alberto Torrivilla Flores tentaram negociar o produto como verdadeiro com compatriotas na Venezuelana (tentaram "ludibriar" / "enganar"), sem sucesso; então, decidiram tentar a sorte aqui no Brasil", disse o garimpeiro Gilberto Batista, em depoimento. As informações são da Uol.

Batista afirmou que o tenente-coronel e Olmos pediram para que os levasse a Boa Vista, a fim de vender o mercúrio. "Em contrapartida, receberia um valor como recompensa ainda a ser combinado", afirmou Batista. Mas ele não sabia os valores envolvidos. "Costumeiramente, 1 Kg de mercúrio é vendido pelo equivalente a 10 gramas de ouros", disse. Assim, o cilindro de mais de 30 kg valeria R$ 105 mil.

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