Ministério da Economia não tem previsão de arredondar salário mínimo
Piso salarial passou de R$ 1.045 para R$ 1.100
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O Ministério da Economia não prevê arredondar o salário mínimo, como foi feito no ano passado. O novo piso teve um reajuste de 5,26%, passando de R$ 1.045 para R$ 1.100, um aumento de R$ 55. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou alta de 5,45% em 2020, acima do reajuste de 5,26% dado ao piso.
Para repor o poder de compra, como assegurado pela Constituição, o salário mínimo deveria aumentar para R$ 1.102, após arredondamento. O Ministério da Economia justificou, por meio de nota, que não iria comentar. O aumento afeta aposentadorias, abono salarial e benefícios sociais.
A equipe econômica do governo avalia que a mudança no cálculo do reajuste leva em conta o aumento das despesas da Previdência e dos benefícios sociais, entre eles a renda mensal vitalícia, paga a idosos carentes, e o Bolsa Família.
O aumento de R$ 55 no piso traduz um gasto em R$ 19,3 bilhões. E cada R$ 1 a mais no salário, eleva as despesas.