Brasil

Ministério da Saúde inicia campanha de combate à doença de Chagas

Segundo pasta, doença atinge pelo menos 1 milhão de pessoas no país e gera mais de 4 mil mortes por ano

Por Da Redação
Ás

Ministério da Saúde inicia campanha de combate à doença de Chagas

Foto: Walterson Rosa/MS

O Ministério da Saúde informou que iniciou nesta quarta-feira (13), uma campanha de conscientização da população sobre a doença de Chagas. De acordo com a pasta, a doença atinge pelo menos 1 milhão de pessoas no país e gera mais de 4 mil mortes por ano.

"A partir de hoje, a campanha será veiculada na TV, rádio, redes sociais e outras mídias, com objetivo de conscientizar a população para prevenir o inseto 'barbeiro', vetor da Chagas. A prevenção começa dentro de casa, com formas simples de evitar os criadouros e se proteger", informou o ministério.

Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, afirmou que é possível que o número de pessoas contaminadas seja bem maior e, em um cenário mais pessimista, chegue a 4,6 milhões de pessoas. 

“Significa que, atualmente, até 2,4% da nossa população possa estar infectada pela doença", disse ele durante o anúncio da campanha deste ano, que tem, como tema, “Ajude-nos a saber quantos somos e onde estamos”.

O secretário afirmou ainda que nas últimas décadas, houve uma mudança epidemiológica significativa da doença, o que resultou em uma redução de 70% na incidência de casos agudos. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que esteve presente no evento, disse que a doença de Chagas é uma doença diretamente relacionada a regiões com baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) e que “mais de 65 milhões de pessoas estão sob risco da doença”. 

“Hoje discutimos quantos somos e onde estamos”, disse tendo por referência o tema da campanha lançada hoje. “Será que, mais de um século depois [da identificação da doença pelo pesquisador Carlos Chagas] deveríamos ainda discutir esse assunto? Será que devíamos ter, em pleno século 21, doenças negligenciadas? Este é um desafio para todos que estão à frente de sistemas de saúde”, disse o ministro.

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