Ministério da Saúde volta a orienta retenção de metade de novo lote da Coronavac
Medida tem como objetivo para garantir aplicação de segunda dose
Foto: Reprodução/Governo Federal
O Ministério da Saúde voltou a orientar nesta quarta-feira (24), que metade do novo lote da Coronavac seja reservado para garantir a aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19. No último dia 19, o general Eduardo Pazuello declarou a prefeitos que não seria mais necessário reter vacinas, pois o fluxo de entrega de novos lotes permitiria repor estoques a tempo de completar a imunização.
A recomendação da Saúde se aplica a 1,2 milhão de doses da Coronavac que serão distribuídas entre o fim deste mês e começo de março. Além de outros 2 milhões de unidades da vacina de Oxford/AstraZeneca, importadas da Índia, mas não há necessidade de reter metade dessas doses. Isso porque o intervalo de aplicação desta vacina é mais longo, de até 3 meses.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que a chegada dos novos imunizantes vai permitir a vacinação de novos grupos prioritários: "Serão priorizadas pessoas de 85 a 89 anos, pessoas de 80 a 84 anos, 3.837 indígenas e 8% dos trabalhadores da saúde".
No comunicado, a pasta reafirma que 50% da população deve ser vacinada até julho. O cronograma de Pazuello, entretanto, prevê a aplicação de vacinas ainda em negociação com o governo e que devem dados de segurança e eficácia à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a Covaxin e a Sputnik V.