Ministério do Trabalho registrou mais de 13 milhões de simulações de empréstimo consignado para CLT até as 16h desta sexta (21)
Segundo o governo, mais 1,4 milhões de solicitações de propostas foram realizadas

Foto: José Cruz/Agência Brasil
O Ministério do Trabalho e Emprego revelou que foram registradas 13.429.653 simulações de pedidos de empréstimos consignados ao setor privado com garantia do FGTS até as 16h35 desta sexta-feira (21). Foram contabilizadas 1.428.189 solicitações de propostas e 1.349 contratos foram fechados pelo aplicativo da Carteira do Trabalho Digital.
Esta sexta-feira é o primeiro dia em que os trabalhadores CLT do setor privado podem solicitar empréstimo consignado utilizando uma parcela do FGTS como garantia. Nesta modalidade de empréstimo, as parcelas são descontadas diretamente do salário do funcionário.
O ministro do Trabalho Luiz Marinho aconselhou os trabalhadores que pretendem solicitar o empréstimo a analisar as propostas com cautela. "O trabalhador precisa ter cautela, analisar as melhores propostas e não fazer um empréstimo desnecessário. Essa é uma oportunidade para migrar de um empréstimo com taxas de juros altas para um consignado com juros mais baixos", afirmou.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) avaliou essa nova modalidade como uma boa alternativa ao trabalhador da iniciativa privada. O novo crédito consignado tem como objetivo ser um processo de contratação mais fluido e que leva em conta muitos dos pontos que impediam o crescimento da modalidade.
De acordo com o Ministério do Trabalho, trabalhadores formais da iniciativa privada, incluindo empregados rurais, domésticos e empregados de MEI (microempreendedor individual), terão benefícios pelo crédito consignado com garantia do FGTS.
Mas e os juros?
Com as garantias do FGTS, é esperado que a taxa de juros na linha de crédito consignado caia cerca de 40%. Em dezembro de 2024, a taxa média de juros cobrada no consignado do setor privado ficou em 2,89% ao mês, já a taxa média dos servidores públicos em 1,8% ao mês, e, dos aposentados do INSS, em 1,66% ao mês.
É esperado que a redução seja ainda mais expressiva se comparada com linhas de crédito mais caras, como crédito direto ao consumidor, cheque especial ou cartão de crédito rotativo.