Ministério Público da Bahia defende prisão preventiva de traficantes em audiências de custódia
Órgão argumenta que a medida é essencial para combater a atuação de grupos criminosos
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Em publicação no Diário de Justiça Eletrônico de quinta-feira (21), o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) defendeu a conversão de prisões em flagrante para preventivas nos casos em que integrantes de facções criminosas passam por audiências de custódia. O órgão argumenta que a medida é essencial para combater a atuação de grupos criminosos e preservar a ordem pública.
Segundo o MP-BA, a participação em organizações criminosas pode ser identificada pela gravidade concreta de determinadas condutas, como:
- Apreensão de armas de fogo de grosso calibre;
- Posse de grandes quantidades de entorpecentes;
- Reincidência em crimes relacionados ao tráfico de drogas;
- Confronto armado contra agentes do Estado;
- Ações de intimidação pública, como a queima de veículos em vias públicas.
Ainda na quinta-feira, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que localizou, neste ano, 92 líderes de facções criminosas, apreendeu 77 fuzis e realizou 15 mil prisões.