Ministério Público pede que ex-policial penal que matou petista no Paraná volte à prisão
Condenado a 20 anos de prisão, Jorge Guaranho conseguiu prisão domiciliar por problemas de saúde
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Foto: Reprodução/Redes sociais
O Ministério Público do Paraná (MPPR) recorreu a uma decisão da Justiça que concedeu prisão domiciliar ao ex-policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, condenado pelo assassinato do guarda municipal e ex-tesoureiro do PT estadual, Marcelo Aloizio de Arruda, em 2022.
Guaranho deixou a prisão na última sexta-feira (14), após uma condenação de 20 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Curitiba. O ex-policial penal cumpria prisão domiciliar e foi preso após o julgamento na época. O MPPR pede que ele volte ao presídio.
A prisão domiciliar foi concedida pelo desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), após a defesa de Guaranho alegar que o ex-policial penal tem problemas de saúde.
No recurso apresentado pelo Ministério Público, o órgão aponta que ele deve ficar preso com base na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina a soberania dos vereditos do Tribunal do Júri. Além disso, os promotores ainda afirmam que o tratamento médico necessário pode ser realizado na unidade prisional.