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Ministérios com risco de extinção têm orçamento de R$ 1,33 trilhão para 2023

Medida provisória que reestrutura Esplanada dos Ministérios deve ser aprovada até quinta-feira (1)

Por Da Redação
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Ministérios com risco de extinção têm orçamento de R$ 1,33 trilhão para 2023

Foto: Portal Gov

De acordo com informações recentes, os ministérios do governo federal correm o risco de deixar de existir caso a medida provisória 1.154/2023, que reestruturou a Esplanada dos Ministérios, não seja aprovada pelo Congresso Nacional até quinta-feira (1º). Essas pastas, inauguradas e recriadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possuem um orçamento total de R$ 1,33 trilhão para o ano de 2023.

No total, são 17 ministérios e órgãos com status de pastas federais que podem ser extintos. Dentre eles, cinco são atualmente comandados por membros do PT e três estão sob a alçada do MDB. O PSB perderia dois ministérios, enquanto o PSOL, o PDT e o PSB perderiam uma pasta cada.

A lista abaixo apresenta os titulares, as legendas políticas e o orçamento de cada área:

- Ana Moser (Ministério do Esporte): R$ 937,3 milhões
- André de Paula (Ministério da Pesca e Aquicultura): R$ 275,1 milhões
- Anielle Franco (Ministério da Igualdade Racial): R$ 91,8 milhões
- Carlos Lupi (Ministério da Previdência Social): R$ 883,2 bilhões
- Cida Gonçalves (Ministério das Mulheres): R$ 117 milhões
- Esther Dweck (Ministério de Gestão): R$ 6,03 bilhões
- Geraldo Alckmin (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços): R$ 2,5 bilhões
- Jader Filho (Ministério das Cidades): R$ 20,4 bilhões
- Luiz Marinho (Ministério do Trabalho): R$ 96,3 bilhões
- Márcio França (Ministério dos Portos e Aeroportos): R$ 3,9 bilhões
- Margareth Menezes (Ministério da Cultura): R$ 6,3 bilhões
- Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social): sem orçamento definido como órgão independente
- Paulo Teixeira (Ministério do Desenvolvimento Agrário): R$ 4,9 bilhões
- Renan Filho (Ministério dos Transportes): R$ 23,3 bilhões
- Simone Tebet (Ministério do Planejamento): R$ 3,07 bilhões
- Sônia Guajajara (Ministério dos Povos Indígenas): R$ 640,6 milhões
- Wellington Dias (Ministério do Desenvolvimento Social): R$ 276,05 bilhões

A expectativa do governo Lula é  que a medida provisória seja aprovada a tempo. Tanto o Executivo quanto a base aliada no Legislativo trabalham com a perspectiva de que os ministérios não deixarão de existir.

Caso as pastas sejam extintas, ainda não há definição sobre como será a nova configuração da Esplanada dos Ministérios. Alguns interlocutores especulam que o governo federal voltará ao desenho adotado no fim da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, com 23 ministérios. Entretanto, outros admitem não haver clareza sobre essa disposição.

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