Ministérios das Cidades e dos Transportes são os mais afetados por novo bloqueio no orçamento
Corte de despesas do governo federal é temporário, para se adequar ao teto de gastos
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Os ministérios das Cidades e dos Transportes são os mais afetados pelo novo bloqueio no Orçamento do governo federal, que será feito para se ajustar ao teto de gastos.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, informou na segunda-feira (29) que as pastas de Saúde e Educação seriam poupadas dos bloqueios, assim como outro órgãos com verbas menores.
O bloqueio será temporário e a verba vai ser liberada gradativamente, ao longo do ano, se as contas forem se ajustando às regras fiscais.
Publicado em edição extra do Diário Oficial da União de segunda (29), o bloqueio total foi de R$ 1,7 bilhão e afetou o orçamento de seis ministérios.
• Ministério das Cidades - R$ 691,3 milhões (4,3% do orçamento total)
• Ministério dos Transportes - R$ 602,1 milhões (3,4% do total)
• Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome - R$ 118,2 milhões (2,5%)
• Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional - R$ 96,1milhões (1,7%)
• Ministério da Fazenda - R$ 93,2 milhões (1,3%)
• Ministério do Planejamento e Orçamento - R$ 88,4 milhões (1,2%)
Segundo o governo, houve um aumento na projeção de despesas obrigatórias para 2023. Por isso, foi necessário um bloqueio nos chamados gastos discriminatórios, que podem ser cortados provisoriamente, se necessário.