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Economia

Ministra do Planejamento elogia decisão do Banco Central sobre Selic e projeta mais cortes

Simone Tebet destaca atuação do Banco Central após redução da taxa básica de juros em entrevista à GloboNews

Por Da Redação
Ás

Ministra do Planejamento elogia decisão do Banco Central sobre Selic e projeta mais cortes

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, demonstrou aprovação à recente decisão do Banco Central ao comentar, em entrevista à GloboNews nesta terça-feira (8), a redução da taxa básica de juros, conhecida como Selic, em 0,50 ponto percentual para 13,25% ao ano. Ela elogiou a postura da instituição e ressaltou a convergência de expectativas em relação ao corte, indicando possíveis futuras reduções.

Em sua análise, Simone Tebet enfatizou a coesão atual entre o Banco Central e o mercado, observando que o comunicado e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) estavam claros e esclarecedores. Ela afirmou: "Desta vez foi tudo diferente. Acho que está de parabéns o Banco Central, que agora entrou na mesma página. O comunicado veio no tom certo, a ata está absolutamente esclarecedora, realista, mostrando que é possível sim nas próximas três reuniões do Copom diminuir em pelo menos 0,5% a taxa de juros do Brasil".

A ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça-feira, revela que há unanimidade entre os membros do comitê quanto à perspectiva de futuros cortes na Selic, mantendo o mesmo ritmo de 0,5 ponto percentual. A decisão é respaldada pelo cenário mais favorável em relação à inflação, sustentando a estratégia de um processo desinflacionário gradual.

A ministra ressalta que o Banco Central, ao adotar essa abordagem, busca harmonizar o compromisso com a reancoragem das expectativas e a dinâmica desinflacionária, ao mesmo tempo em que considera a melhora projetada para a inflação. O Copom, no entanto, destaca a importância da cautela e da moderação diante do cenário atual, mantendo-se atento às mudanças nas dinâmicas inflacionárias que possam afetar o processo.

O ciclo de cortes de juros é interpretado como uma resposta do Banco Central à evolução recente da inflação e às mudanças nas perspectivas econômicas. A medida é vista como um esforço para estimular o crescimento e reforçar a confiança nos mercados, especialmente em um cenário de busca por estabilidade econômica.
 

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