Ministro da Defesa diz ter concordado com nota de Heleno
General disse que ocorreria "consequências imprevisíveis"em caso de apreensão do celular de Bolsonaro
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A nota publicada pelo general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), teve o aval não apenas do presidente Jair Bolsonaro mas também do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
Azeveldo e Silva confirmou no último sábado (23), através de uma nota, ter tomado conhecimento prévio do comunicado em que o general citou "consequências imprevisíveis" em caso de imposição da Justiça para obter a apreensão do celular do presidente.
O ministro da Defesa afirmou ter concordado com a nota "por se tratar do celular do presidente da República, que é um assunto de segurança institucional". Além do mais, o ministro da Defesa afirmou, ao jornal O Estado de São Paulo, que "a simples ilação de o presidente da República ter de entregar o seu celular é uma afronta à segurança nacional".
Bolsonaro disse ter lido e endossado a nota de general Heleno ainda na última sexta-feira (22). "Eu olhei e falei: O senhor fique à vontade", disse o presidente em uma entrevista. "Agora, peraí: um ministro do STF querer o telefone funcional de um presidente da República que tem contato com líderes do mundo...tá de brincadeira comigo", indagou o presidente.