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Economia

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinaliza possível corte significativo na taxa de juros

Expectativas do mercado apontam para redução de 0,75 ponto percentual na Selic; Ministério da Fazenda espera corte de 0,5 ponto

Por Da Redação
Ás

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinaliza possível corte significativo na taxa de juros

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Durante sua participação no programa "Bom Dia, Ministro" nesta quarta-feira (2), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que já existe uma ala do mercado financeiro aguardando um corte mais expressivo na taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75%. Segundo ele, há quem aposte em uma queda de 0,75 ponto percentual, superando as expectativas da maioria dos agentes do mercado, que esperam um corte de 0,25 ou 0,5 ponto. 

O próprio Ministério da Fazenda espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza a taxa em 0,5 ponto percentual. Haddad ressaltou que ninguém espera a manutenção da Selic e enfatizou o esforço conjunto do governo e do Congresso para "arrumar a casa", citando pautas como marco fiscal, reforma tributária e programas como o Desenrola Brasil.

O ministro destacou que o governo atual está trabalhando para efetivamente reduzir a taxa básica de juros, que atualmente mantém o Brasil com o maior juro real do mundo em termos reais, cerca de 10%. Com a queda da Selic, empresas poderão captar recursos de forma mais acessível, e isso poderá chegar ao consumidor final, beneficiando a economia em geral.

A decisão do Copom sobre a taxa básica de juros será divulgada no final da reunião iniciada na terça-feira (1º). A expectativa do mercado e do governo é que haja um corte na taxa, que está em 13,75% ao ano desde a reunião de agosto, quando foi reajustada em 0,25 ponto percentual. Caso haja um corte de 0,75 ponto, como mencionado por Haddad, será a maior redução na taxa desde dezembro de 2016. A decisão do Copom levará em consideração a evolução da dinâmica inflacionária, projeções de inflação, atividade econômica e o balanço de riscos.

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