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Economia

Pesquisa revela que 99% dos integrantes do mercado acreditam em redução da taxa básica de juros

Mercado financeiro brasileiro prevê corte da taxa Selic em meio a expectativas otimistas para a economia

Por Da Redação
Ás

Pesquisa revela que 99% dos integrantes do mercado acreditam em redução da taxa básica de juros

Foto: Reprodução/Shutterstock

Uma pesquisa realizada pela corretora independente BGC Liquidez revelou que a quase totalidade dos participantes do mercado financeiro brasileiro (99%) acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cortará a taxa básica de juros do país, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano. Dessa ampla maioria, 59% apostam em um corte de 0,25 ponto percentual (pp) e 39% acreditam em um corte de 0,50 pp. As expectativas são igualmente otimistas para as próximas reuniões do Copom, com 100% dos entrevistados prevendo reduções nos juros.

Os cortes previstos para setembro são ainda mais expressivos, com 83% dos entrevistados apostando em uma redução de 0,50 pp e 10% prevendo uma queda de 0,75 pp. Para novembro, aumenta o número de apostas em um corte de 0,75 pp (21%), e surge também a perspectiva de uma redução de 1 pp, um patamar que impressiona, considerando as atuais expectativas econômicas. Para dezembro, 32% indicam uma redução de 0,75 pp ou 1 pp.

A pesquisa também revelou as percepções sobre como cada integrante do Copom votará nesta quarta-feira. Os participantes do mercado consideram os diretores Fernanda Guardado e Diego Guillen como os mais inclinados a manter uma postura mais rígida quanto aos cortes de juros, enquanto o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, está em uma posição intermediária. Por outro lado, os diretores Ailton Santos e Gabriel Galípolo são vistos como os mais favoráveis à redução da Selic.

A pesquisa aponta que a decisão do tamanho do corte pode ser apertada, com 60% dos entrevistados acreditando em uma redução de 0,25 pp e 40% defendendo uma redução de 0,50 pp. Nesse contexto, o papel do presidente do BC, Roberto Campos Neto, será crucial, já que seu voto pode influenciar a posição dos demais diretores. A expectativa é de que não haja unanimidade na decisão.

Além das projeções para a taxa de juros, a pesquisa também trouxe avaliações sobre a reforma tributária e o déficit fiscal. Boa parte dos entrevistados (53%) considera "muito provável" a aprovação da reforma tributária, enquanto 40% a classificam como "provável". Por outro lado, 87% não acreditam que o governo será capaz de zerar o déficit no próximo ano, sendo que 69% consideram essa possibilidade "improvável" e 18% a veem como "extremamente improvável".

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