• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Ministro da Fazenda se mostra confiante na aprovação do arcabouço fiscal no Congresso Nacional
Brasil

Ministro da Fazenda se mostra confiante na aprovação do arcabouço fiscal no Congresso Nacional

Fernando Haddad destaca boa vontade dos partidos e busca ampla margem de apoio para o projeto

Por Da Redação
Ás

Ministro da Fazenda se mostra confiante na aprovação do arcabouço fiscal no Congresso Nacional

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua confiança na aprovação do arcabouço fiscal com ampla margem no Congresso Nacional. Ao ser questionado por jornalistas ao deixar o prédio do ministério em Brasília, Haddad respondeu que acredita na aprovação devido à extensa conversa realizada e à boa vontade demonstrada, inclusive pelos partidos de oposição, que consideram o projeto como um projeto de Estado, e não apenas do governo atual.

Na segunda-feira (15), o deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA) protocolou o relatório sobre o projeto de lei do novo arcabouço fiscal, enviado pelo governo. Haddad se reuniu com Cajado, líderes partidários e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir o parecer do novo arcabouço fiscal e o calendário de votação.

O ministro também teve um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar do tema. Segundo informações do blog do jornalista Valdo Cruz, Lula solicitou que os gastos com a política de valorização do salário mínimo e com o Bolsa Família fossem preservados no novo arcabouço.

Questionado se o governo estava satisfeito com o relatório apresentado por Claudio Cajado, Haddad afirmou que o texto é resultado de um acordo em que todos tiveram que ceder em algum aspecto. Ele ressaltou que, em um acordo, é natural que o relator ouça todas as forças do Congresso Nacional para obter o maior apoio possível, considerando que é necessário um quórum qualificado de 257 votos para a aprovação.

Haddad destacou o desafio de aprovar o arcabouço fiscal com uma ampla margem de votação, a fim de garantir a consistência do regime fiscal do país. Ele enfatizou que a Câmara está buscando um acordo para maximizar o apoio ao projeto e torná-lo uma lei duradoura e resiliente, de forma a alcançar os resultados almejados.

O ministro também afirmou que a aprovação do novo arcabouço fiscal permitirá ao país sair de uma "camisa de força", referindo-se ao teto de gastos, a regra fiscal em vigor que limita o crescimento da maioria das despesas da União à inflação. Segundo ele, a mudança colocará o país em um patamar mais inteligente e flexível, permitindo que os parâmetros sejam ajustados futuramente, caso necessário.

Quando questionado sobre a concordância do governo com o trecho do relatório que estabelece que o programa social Bolsa Família não terá aumento acima da inflação se a meta de resultado das contas públicas for descumprida, Haddad respondeu que seria difícil para o Congresso recusar uma proposta de reajuste do Bolsa Família, pois isso afetaria a camada mais pobre da população.

No entanto, ele ressaltou que o governo conduzirá a gestão fiscal de forma responsável, atendendo às necessidades da parcela da sociedade que realmente precisa de maior proteção do Estado.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário