Ministro das Comunicações comenta declarações de Sérgio Moro sobre eleições de 2022 no Twitter
Postagem de Fábio Faria foi publicada na manhã desta segunda-feira (9)

Foto: Reprodução
Na manhã desta segunda-feira (9), o ministro das comunicações, Fabio Faria (PSD), comentou no Twitter sobre as declarações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, envolvendo a possível polarização do cenário político para as eleições presidenciais de 2022. Em entrevista para o jornal O Globo, Moro fez críticas sobre o ambiente de polarização entre direita e esquerda e assumiu ter dialogado com nomes que buscam uma nova alternativa.
“Eu ficaria bastante desapontado se chegássemos em 2022 e tivéssemos apenas, como perspectivas eleitorais, dois extremos polarizados, a esquerda e a direita. O brasileiro tem um perfil mais moderado, e essa moderação favorece comportamentos de tolerância, que é o que nós precisamos, e o fim desse ciclo de ódio, que envolve principalmente as figuras do presidente (Bolsonaro) e igualmente do PT, especialmente o ex-presidente Lula”, comentou Moro.
Não basta trair no governo, trair na saída, tem que continuar flertando com a traição.
— Fábio Faria ?????? (@fabiofaria5555) November 9, 2020
É um triplo mortal carpado!
O ex-ministro também fez acusações de que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) está sendo omisso no combate à corrupção. “Vejo a omissão do governo em apoiar a retomada do restabelecimento da prisão após a condenação na segunda instância. Isso é injustificável e contraria, inclusive, as promessas de campanha feitas em 2018. Da mesma forma, havia uma expectativa de que poderíamos caminhar para a redução do foro privilegiado", pontuou.
O ex-juiz criticou ainda o alinhamento do presidente com o Centrão. "O governo tinha uma posição bastante rígida no início, em relação ao não loteamento político-partidário dos cargos públicos, por exemplo. Parece que essa política mudou sensivelmente no decorrer deste ano. Isso também acaba sendo uma possível fonte de oportunidades de práticas de corrupção. Se diminui o risco para o criminoso e aumenta a oportunidade, a prática é previsível”, disse.