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Ministro do Desenvolvimento Agrário diz que invasão do MST foi causada por "ansiedade"

Segundo Paulo Teixeira, há avanço nas negociações com o movimento

Por Da Redação
Ás

Ministro do Desenvolvimento Agrário diz que invasão do MST foi causada por "ansiedade"

Foto: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, declarou nesta quarta-feira (2), que a recente invasão da sede da Embrapa em Petrolina (PE) por membros do Movimento Sem Terra (MST) foi motivada pela "ansiedade" do grupo. Segundo o ministro, as negociações com lideranças do MST estão progredindo bem e em velocidade incomum para ações do poder público.

Previamente, Paulo Teixeira já havia minimizado a ação do MST, negando que fosse uma invasão e classificou como um "protesto" em entrevista à coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

Em conversa com jornalistas antes de uma reunião no Palácio do Planalto, o Teixeira enfatizou o avanço nas tratativas com o movimento e justificou a ocupação da Embrapa. "Tem uma agenda do MST com o Incra que vem de abril para cá, está indo muito bem. Mas eles ficaram ansiosos, fizeram aquele protesto e já saíram imediatamente".

Paulo Teixeira também esclareceu que não chegou a se reunir diretamente com as lideranças do MST, mas sim com membros de sua equipe, que o representaram em uma reunião com o movimento. "Eu achei desnecessário fazer essa reunião pela ansiedade, minha equipe que a fez. Eles prestaram contas e mostraram o quão rápido as coisas estão andando. As providências andaram numa rapidez que não é própria do poder público. As coisas estão indo bem", afirmou.

A invasão ocorreu na última segunda-feira (31), quando aproximadamente 1.550 integrantes do MST ocuparam a área da Embrapa de Petrolina, no sertão de Pernambuco, exigindo ações efetivas do Executivo na implementação da reforma agrária. No entanto, horas após a ocupação, os manifestantes deixaram o local após um acordo com o governo federal, no qual foi prometido o assentamento das famílias do MST.

O movimento acusou o governo Lula de descumprir acordos firmados após uma invasão anterior em abril, durante a Jornada Nacional de Luta pela Terra e pela Reforma Agrária, conhecida como "Abril Vermelho".

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