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Ministros do STF revelam que monitoramento sobre antifascistas tiveram início no dia da saída de Moro

Gilmar Mendes e Edson Fachin não informaram de qual órgão partiu os pedidos

Por Da Redação
Ás

Ministros do STF revelam que monitoramento sobre antifascistas tiveram início no dia da saída de Moro

Foto: Reprodução

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin e Gilmar Mendes revelaram que o monitoramento do Ministério da Justiça sobre grupos antifascistas teve início a partir de um pedido feito no dia 24 de abril, data em em que o ex-ministro Sergio Moro anunciou a saída do governo de Jair Bolsonaro.

A informação foi dada durante o julgamento que analisava se a produção deste tipo de documento é legítima. Por nove votos a favor, os ministros decidiram barrar a produção de relatórios sobre servidores identificados com o antifascismo ou preferência política.

"Parece-me importante anotar que o relatório inicia com um pedido de busca no dia 24 de abril deste ano, me parece ser muito ao acaso esta data. Sabe-se, bastando folhear os periódicos do dia 24 de abril deste ano, e portanto não era ainda o ministro da Justiça o doutor André Mendonça", disse Fachin durante a sessão, se entrar em muitos detalhes.

Dois dias antes do início da produção dos relatórios, dia 22 de abril, Bolsonaro participou de uma reunião ministerial, que veio a público com a investigação do STF sobre a suposta interferência do presidente da Polícia Federal.

"Foi elaborado um documento intitulado 'pedido de busca' na data 24 de abril de 2020 no qual solicita-se informação do movimento antifascista e de agentes de segurança pública no Rio de Janeiro e em outros estados", disse Mendes.

Apesar de terem revelado a coincidência, os ministros não detalharam de qual órgão partiu os pedidos de informação sobre os antifascistas. 
 

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