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Política

Reportagem indica que Flávio Bolsonaro teria recebido 1.512 depósitos suspeitos de loja de chocolate

Movimentações bancárias teriam sido realizadas entre março de 2015 e dezembro de 2018

Por Da Redação
Ás

Reportagem indica que Flávio Bolsonaro teria recebido 1.512 depósitos suspeitos de loja de chocolate

Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Flávio Bolsonaro teria recebido 1.512 depósitos suspeitos entre março de 2015 e dezembro de 2018 na conta da franquia própria de uma rede de chocolates, indicou na última quinta (20) uma reportagem do Jornal Nacional. A suspeita do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) é que o negócio seja utilizado para realizar lavagem de dinheiro.

A TV Globo revelou dados bancários que expõem seguidos depósitos, em dinheiro vivo, com os mesmos valores, sempre redondos.

Consta, por exemplo, 63 depósitos sucessivos no valor de R$ 1,5 mil, 63 de R$ 2 mil e 74 de R$ 3 mil, esta última quantia é a mais alta permitida para transações em espécie, no caixa eletrônico, no banco onde os depósitos teriam sido realizados.

Há ainda dezenas de depósitos fracionados em 12 datas diferentes no valor máximo; no dia 28 de novembro de 2016, 7 depósitos fracionados de R$ 3 mil, representando na totalidade R$ 21 mil, no dia 18 de dezembro de 2017, 10 depósitos feitos de R$ 3 mil, representando R$ 30 mil, e em 25 de outubro, 11 depósitos de R$ 3 mil, totalizando R$ 33 mil.

Na ocasião, de acordo com a reportagem do JN, qualquer depósito em espécie em quantia maior que R$ 10 mil deveria ser comunicado às autoridades, com intuito de evitar lavagem de dinheiro. Porém, os depósitos fracionados driblariam a fiscalização.

Segundo informado pela defesa de Flávio Bolsonaro não há qualquer irregularidade envolvendo o cliente, afirmou que as informações já foram comunicadas ao MP e que não pode falar sobre um processo que corre em sigilo. Enquanto a defesa de Queiroz, disse que nunca trabalhou na loja de chocolates do senador e que não tem conhecimento dos fatos relacionados à administração da franquia.

De acordo com MPRJ, os depósitos não são condizentes ao faturamento da loja e que coincidem com período que Fabrício Queiroz juntava parte dos salários dos promotores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), no esquema de rachadinha.

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