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Monark diz que contrato foi suspenso com plataforma de vídeos após ordem do STF

Streamer é investigado por desobediência e enfrenta consequências após ofensas ao STF

Por Da Redação
Ás

Monark diz que contrato foi suspenso com plataforma de vídeos após ordem do STF

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O streamer Bruno Aiub, conhecido como Monark, revelou na última quinta-feira, durante o podcast Monark Talks, ter tido seu contrato temporariamente suspenso com a plataforma de compartilhamento de vídeos canadense, Rumble. A medida foi tomada após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinar, na quarta-feira (2/8), a abertura de uma investigação para apurar o crime de desobediência por parte de Monark.

Durante a conversa com o convidado Chief, também streamer, Monark expressou sua preocupação com a continuidade do podcast, uma vez que o contrato com a Rumble é responsável por remunerar sua equipe e cobrir os gastos do programa. Ele também fez críticas ao ministro do STF, sugerindo que ele age arbitrariamente, sem justificativa: "Então, o 'Xandão', se ele quiser bloquear quanto dinheiro ele quiser de você, basta ele querer inventar uma desculpa".

Em 14 de junho, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de canais, perfis e contas vinculadas ao youtuber Bruno Aiub. Na decisão, o ministro detalhou que o youtuber deveria fornecer os dados cadastrais ao STF das contas das redes sociais. Moraes ainda impôs a Monark a proibição de promover, replicar e compartilhar notícias fraudulentas nas redes, sob pena de multa diária. Essa decisão foi tomada no âmbito do inquérito que investiga os atos de 8 de janeiro.

Recentemente, Moraes abriu uma nova investigação para apurar o crime de desobediência por parte de Monark. Como o influenciador está impedido de criar novos perfis nas redes sociais, o magistrado aplicou uma multa de R$ 300 mil por descumprimento da ordem. Moraes destacou que o podcaster cometeu "nova e grave violação à ordem jurídica", continuando a fazer ataques ao STF mesmo após a suspensão de seus perfis.

O ministro também ordenou a suspensão de 26 perfis relacionados a Monark em 19 plataformas, incluindo Google, Meta, Twitter, Spotify e Rumble. As empresas foram instruídas a cessar qualquer repasse de recursos, como publicidade, doações e monetização.

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