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Bahia

Morador de Feira de Santana está entre vítimas que denunciam Nego Di por estelionato

Vítima comprou televisão Samsung de 70 polegadas e um iPhone 13 Pro Max, mas nunca recebeu os produtos

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Morador de Feira de Santana está entre vítimas que denunciam Nego Di por estelionato

Foto: Reprodução/Globo

Um morador de Feira de Santana, cidade do interior da Bahia, está entre as vítimas que denunciaram o influenciador Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, por estelionato. O humorista e ex-BBB foi preso neste domingo (14), suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de produtos na loja virtual da qual é proprietário.

O morador da Bahia relatou ter comprado uma televisão Samsung 70 polegadas por R$ 3.190,30 e um iPhone 13 Pro Max por R$ 5.600.12, na loja virtual do influencer, em 11 de abril de 2022, e pagou R$ 8.790,42 por Pix. Porém, mais de um ano depois, ele não havia recebido nem os aparelhos nem a devolução do valor pago pelos itens.

O caso foi registrado na Delegacia Virtual, em 15 de julho de 2023. À época, a Polícia Civil baiana informou que o procedimento seria encaminhado para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Feira de Santana.

A investigação geral, conduzida pela corporação do Rio Grande do Sul, estima que o prejuízo dos clientes lesados seja superior a R$ 330 mil. Como as movimentações bancárias são milionárias, a suspeita é de que o número de vítimas seja maior. A loja virtual "Tadizueira" comercializava produtos com valores muito abaixo dos aplicados no mercado. 

A defesa de Nego Di defende que ele é inocente. Em nota, os advogados que o representam ressaltam que "todas as medidas legais cabíveis" são adotadas "em relação aos recentes acontecimentos" com envolvimento dele.

A prisão do influenciador foi decretada na última sexta-feira (12), quando ele foi alvo de uma operação do Ministério Público por suspeita de lavagem de dinheiro. A equipe gaúcha se deslocou até Santa Catarina, onde ele estava, e efetuou a prisão na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis.

Segundo Cristiano Reschke, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, com sede em Canoas, o humorista usava de deboche para se referir aos clientes: "Há inclusive vídeo em que Nego Di se manifesta de forma debochada brincando em relação as pessoas que não receberam os bens, enquanto se desloca em carro de luxo, uma Mercedes branca, conversível, chegando em seu restaurante", comentou.

Anderson Bonetti, o sócio de Nego Di, também é suspeito de estelionato, e está foragido com mandado de prisão preventiva expedido. Boneti também teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, no ano passado. Ele foi preso na Paraíba em 25 de fevereiro de 2023, mas solto dias depois.

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