Morador é expulso de condomínio de luxo por ameaçar vizinhos e manter funcionários em cárcere

Um homem identificado como Artur Tavares Costa Carvalho Filho foi expulso de um condomínio de luxo no município de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A exclusão acontece por uma determinação judicial, após o indivíduo cometer crimes como ameaças, disparo de arma de fogo e cárcere privado de funcionários. A determinação foi divulgada na última terça-feira (1°).

A decisão foi tomada pela 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e ainda cabe recurso. A defesa de Artur Filho afirmou que ainda não teve acesso à nova decisão e enfatizou que ela não é definitiva.

Conforme detalhado na decisão, o homem cometeu os primeiros crimes entre 2021 e 2022. O condomínio informou que um dos casos mais graves aconteceu no dia 6 de março de 2022, quando ele quebrou vidros e portas, ameaçou e manteve porteiros e seguranças em cárcere privado na portaria do condomínio. Os trabalhadores foram resgatados pela Polícia Militar, que prendeu Artur na ocasião.

Ocorrências anteriores apontam que ele já havia efetuado disparos de arma de fogo e feito ameaças na vizinhança. Ele chegou a ser internado em uma clínica de reabilitação, mas voltou a apresentar os comportamentos agressivos em outro residencial, onde passou a morar.

Artur recorreu à decisão, alegando que a expulsão do condomínio seria ilegal. No entanto, o TJMS manteve a decisão ao alegar que a permanência do morador comprometia a segurança e harmonia do local.

A decisão judicial impede que Artur acesse o condomínio e a própria residência. Em caso de descumprimento, uma multa pode ser aplicada. Além do afastamento do residencial, ele ainda foi condenado a pagar uma indenização no valor de R$ 25 mil por danos morais a um porteiro que foi ameaçado e mantido em cárcere privado no caso de março de 2022.