Moraes determina prisão domiciliar a mulher que pichou 'perdeu, mané' na estátua do STF
Somadas, as penas contra a cabeleireira Débora Rodrigues chegam a 14 anos de prisão

Foto: Reprodução/Processo judicial
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou prisão domiciliar a cabeleireira Débora Rodrigues, que pichou a estátua “A Justiça” durante os atos de 8 de janeiro.
A defesa de Débora, que está presa desde março de 2023, havia solicitado sua liberdade provisória. A decisão do ministro atendeu a um pedido feito nesta sexta-feira (28) pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que foi contra a liberdade provisória, mas favorável à prisão domiciliar.
Moraes votou para condenar a cabeleireira pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada. O ministro Flávio Dino votou da mesma forma.
Somadas, as penas chegam a 14 anos de prisão. Moraes também votou para condenar Débora ao pagamento de uma multa no valor aproximado de R$ 50 mil e indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos — em conjunto com os demais condenados no processo.