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Moraes nega que o STF está sentenciando 'velhinhas com a Bíblia na mão' em julgamento da denúncia do golpe

Ministro relator do caso refutou comentários sobre as medidas do tribunal em julgamentos dos golpistas do 8 de janeiro

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Moraes nega que o STF está sentenciando 'velhinhas com a Bíblia na mão' em julgamento da denúncia do golpe

Foto: Reprodução/TV Justiça

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes contestou que o tribunal esteja sentenciando "velhinhas com a Bíblia na mão" ao julgar os golpistas do 8 de janeiro. No decorrer do julgamento das chamadas "preliminares", Moraes refutou comentários sobre a atuação do STF nos julgamentos do tema.

"Eu aproveito aqui, presidente, para desfazer uma narrativa totalmente inverídica. Até um dos nobres advogados disse uma questão de terraplanismo, de que aqui seria muito semelhante. Se cria uma narrativa assim como a terra seria plana, o Supremo Tribunal Federal estaria condenando, abre aspas, 'velhinhas com a bíblia na mão', fecha aspas, que estariam passeando num domingo ensolarado pelo Supremo Tribunal Federal, pelo Congresso Nacional e pelo Palácio do Panalto. Nada mais mentiroso do que isso, seja porque ninguém lá estava passeando, e as imagens demonstram isso, seja pelas condenações que eu peço para colocar para facilitar", declarou o ministro.

O ministro informou um levantamento das condenações que envolve a questão reiterando que, em 497 ações penais julgadas que sucederam na condenação, 240 pessoas foram sentenciadas a penas de 1 ano, com 102 condenados a penas de 14 anos, 58 condenados a 16 anos e 6 meses e 44 condenados a penas superiores ou iguais a 17 anos de prisão.

Rejeição de solicitações

A primeira preliminar examinada pelos ministros envolvia solicitações da defesa para que Moraes e os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino fossem impossibilitados de fazer parte do julgamento.

As solicitações foram recusadas por unanimidade pela Primeira Turma do STF, formadas pelos três ministros e pelos ministros Luiz Fux e Carmén Lúcia.

Na segunda preliminar, que debatia se a denúncia deveria ser julgada pela Primeira Turma ou de forma direta no plenário do STF, a deliberação foi por maioria de 4 votos a 1 – o ministro Fux votou favorável a solicitação de que o tema fosse examinado por todos os ministros do tribunal.

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