Moro diz que fala do TCU sobre sua atuação em empresa é 'insinuação leviana’
Órgão quer apurar se o período em que Moro esteve contratado pela consultoria configura 'conflito de interesses'
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O ex-ministro Sergio Moro criticou à decisão do Tribunal de Contas da União de solicitar documentos relativos ao encerramento do contrato incluindo valores envolvidos no processo de rompimento.
“Repudio as insinuações levianas do procurador do TCU a meu respeito. Não enriqueci no setor público e nem no privado. Não atuei em casos de conflitos de interesses”, afirmou Moro no Twitter na terça-feira (28). "Nunca paguei ou recebi propina, nem fiz rachadinha”, completou.
No pedido, o TCU solicitava a obtenção de toda a documentação junto à empresa e também pediu informações sobre os processos de recuperação judicial em que empresas do grupo Alvarez & Marsal atuam ou atuaram na qualidade de administradora judicial.
O TCU quer apurar se o período em que Moro esteve contratado pela consultoria configura conflito de interesses, já que a Alvarez & Marsal havia sido designada como agente de recuperação judicial da Odebrecht, alvo da Lava Jato, que foi afetada diretamente pelas decisões de Sergio Moro como juiz da operação.