Morre o percussionista Tony Mola

O artista estava morando em New York

Por Michel Telles
Ás

Morre o percussionista Tony Mola

Foto: Instagram

2019 continua com força levando pessoas especiais.  Faleceu nesta segunda-feira, percussionista Tony Mola. O artista, que teve suas músicas bastante executadas no mundo a fora,   morreu de infarto fulminante em New York nos EUA onde morava atualmente. A notícia foi divulgada na web, pelo cantor Dino Brasil.  Para quem não sabe, Tony formou ao lado de Carlinhos Brown, Alfredinho Moura, Cesinha, Carlos Marques, Paulinho Caldas e  Silvinha Torres,  a banda Acordes Verdes que acompanhou Luiz Caldas no sucesso monstruoso de Fricote. Em 1990, Tony foi para Nova York, onde formou a banda de percussão Iyakekere e tocou com nomes como Tânia Alves, Eduardo Dusek, Carla Visi, Leo Gandelman, Vinicius Cantuária, além de gravar com David Byrne e Deborah Blando... Em 1994, ele voltou ao Brasil para colocar em prática o projeto de criar uma banda de percussão – o Bragadá. A banda foi lançada em 94 mesmo e o seu primeiro CD – “Bragadá” – saiu logo no ano seguinte, fazendo grande sucesso; em 1998. Em seguida, lançou do CD “Quebra Mola”, outro grande sucesso. Em 1999 Tony deixou a banda e ficou nos states  participando de turnês internacionais, se apresentando nos EUA, Europa, Ásia e África. Em 2004, gravou o CD Samba + Samba, que foi lançado no Brasil, EUA e Europa. Tony, que era um poço de talento,      foi um dos responsáveis por introduzir a percussão de forma tão harmoniosa e transformá-la em núcleo da nova música de carnaval que ajudaram a criar aqui na Bahia. Tony viveu o movimento que levou à criação do axé music: ele fazia parte do time de músicos que gravavam nos estúdios WR. Além disso, o danado  fez parte da Banda Eva em uma de suas primeiras formações. E do Cheiro de Amor na época de Laurinha Arantes.                                                                 No dia 9 de novembro, Tony fez um post tocando berimbau. Na legenda da publicação, declarou que estava com saudades da Bahia. Infelizmente, o Brasil perde um dos músicos mais dinâmicos e criativos que a Bahia produziu nas últimas décadas.   

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