Mortalidade infantil cai para 12,4 mortes para cada mil nascidos vivos, diz IBGE
O Brasil está mais próximo da China, que tem mortalidade infantil de 9,9 por mil
Foto: Reprodução / Revista Crescer
A pesquisa Tábuas Completas de Mortalidade realizada pelo IBGE e divulgada nesta quinta-feira (28) revela que as taxas de mortalidade infantil mantiveram a tendência de queda. O número de mortes antes de completar 1 ano de idade caiu de 12,8 a cada mil nascidos vivos em 2017 para 12,4 por mil em 2018. Já até os 5 anos de idade, o índice declinou 3,4% - de 14,9 por mil para 14,4 por mil.
“A mortalidade infantil tem causas normalmente evitáveis e, principalmente nesses primeiros anos de vida, está muito relacionada às condições em que a criança vive. Conforme melhoram as condições de saneamento básico da população e o acesso a vacinas e atendimentos de saúde, diminuem os índices de morte infantil. Se conseguirmos reduzir a taxa atual pela metade, isso significará menos 15 a 20 mil mortes de crianças por ano”, comenta o pesquisador do IBGE Marcio Minamiguchi.
Quanto aos estados, a menor taxa de mortalidade infantil foi encontrada no Espírito Santo: 8,1 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos. Já a maior foi a do Amapá, com 22,8 por mil.
A mortalidade das crianças menores de 1 ano é um importante indicador da condição de vida socioeconômica de uma região. As taxas no Brasil estão melhorando gradativamente, mas ainda estão longe das encontradas nos países mais desenvolvidos do mundo. Japão e Finlândia, por exemplo, possuem taxas abaixo de 2 por mil.
Dentre os países que compõem os Brics, o Brasil está mais próximo da China, que tem mortalidade infantil de 9,9 por mil.