Morte de Marielle Franco completa cinco anos sem respostas
Polícia Civil já teve cinco delegados responsáveis pelo caso no Rio de Janeiro
Foto: Câmara Municipal do Rio de Janeiro
O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completa cinco anos nesta terça-feira (14) e ainda segue sem resposta sobre o mandante do crime. As investigações levaram à prisão dos executores Ronnie Lessa, policial militar reformado que atirou na vereadora, e Élcio de Queiroz.
A Polícia Civil já teve cinco delegados responsáveis pelo caso na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. No Ministério Público Estadual, três equipes diferentes atuaram no caso durante esses anos. A última mudança aconteceu há 10 dias, quando o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, escolheu sete novos promotores para integrar a força-tarefa coordenada por Luciano Lessa, chefe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
As trocas constantes de comando receberam críticas de familiares e levaram suspeitas de obstrução nas investigações. Em maio de 2019, a Polícia Federal apontou que foram dados depoimentos falsos para dificultar a solução dos homicídios.
Caso
No dia 14 de março de 2018, a vereadora carioca do PSOL, assim como o motorista, foi alvejada por tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, que fica na Região Central do Rio de Janeiro. Além das duas vítimas fatais, a assessora da política também se encontrava dentro do veículo e foi atingida por estilhaços, mas sobreviveu.