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Bahia

MP-BA pede suspensão de registro de arma e bloqueio de bens de jornalista investigado por "Golpe do PIX"

Jornalista Marcelo Castro e outros 11 investigados são alvos de medidas cautelares

Por Da Redação
Ás

Atualizado
MP-BA pede suspensão de registro de arma e bloqueio de bens de jornalista investigado por "Golpe do PIX"

Foto: Reprodução / Instagram

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitou à Justiça a suspensão do registro de arma do jornalista Marcelo Castro, investigado por participação em um esquema criminoso conhecido como "golpe do pix". Segundo a denúncia, o esquema desviava dinheiro de doações feitas por telespectadores a pessoas em situação de vulnerabilidade social.

De acordo com o MP, Marcelo Castro possui uma arma semiautomática da marca Taurus com registro ativo. O órgão pediu que a arma seja recolhida em um local definido pela Justiça. Além dessa medida, foram solicitadas outras cautelares para Marcelo Castro e os demais 11 investigados no caso. 

Entre as medidas estão:

Proibição de se ausentar de Salvador por mais de cinco dias sem autorização judicial;
Proibição de deixar o país;
Recolhimento do passaporte à Secretaria da 9ª Vara Criminal no prazo de cinco dias após intimação;
Proibição de contato com as vítimas ou seus familiares por qualquer meio de comunicação.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ainda não respondeu se os pedidos foram aceitos.

Bloqueio de bens 

Além das medidas cautelares, o Ministério solicitou o bloqueio de bens dos principais investigados — os jornalistas Jamerson Oliveira e Marcelo Castro, além de Lucas Costa Santos — para garantir a reparação dos danos causados. O valor a ser ressarcido foi estipulado em R$ 607.143,78, considerando o montante desviado. Segundo o MP-BA, o grupo teria se apropriado indevidamente de R$ 407.143,78 de um total de R$ 543.089,66 arrecadados, repassando apenas 25% do valor às vítimas.

As investigações apontaram que o esquema envolvia uma associação criminosa composta por 12 pessoas, inicialmente caracterizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Geaco) como associação criminosa, mas posteriormente classificada como organização criminosa pela 9ª Vara Criminal da Comarca de Salvador.

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