MP da privatização da Eletrobras corre risco de não ser votada por falta de acordo entre os parlamentares
Para não perder a validade, a MP precisa ser votada a próxima terça-feira (22)
Foto: Reprodução/G1
O governo ainda não conseguiu fechar acordo para votação no Senado a medida provisória (MP), que permite a privatização da Eletrobrás. A votação que era prevista para esta semana, pode deixar de ocorrer devido a falta de entendimento entre os parlamentares sobre o conteúdo da proposta.
Para não perder a validade, a MP precisa ser votada a próxima terça-feira (22). Os pontos incluídos na proposta pela Câmara, a resistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e as mudanças na gestão do lago de Furnas estão atrasando essa votação.
O texto que foi aprovado pela Câmara determina a contratação de 6 mil megawatts (MW) de energia fornecida por usinas térmicas a gás natural nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste e a contratação de 2 mil MW de energia gerada por pequenas hidrelétricas.
Algumas entidades estão fazendo pressão para que as mudanças sejam barradas pelo Senado. Parte dos senadores favoráveis à privatização, se mostraram contra à contratação de termelétricas. Os senadores a favor das termelétricas não abrem mão na medida.
